Blog da responsabilidade de Nelson Correia, Advogado, Vereador na Câmara Municipal de Penafiel, deputado na IX Legislatura e militante do Partido Socialista
Terça-feira, 8 de Agosto de 2006
PODE A BOLA RESOLVER O PROBLEMA DE UMA ROTUNDA?
Que terá a ver a bola com uma rotunda? Pensará o caro leitor.
Não. Não é o facto de ambas serem mais ou menos circulares.
Está bem! Já sei que a bola não é um círculo...
Bem, mas voltemos à bola e à rotunda.
Eu acho que a bola pode resolver o problema da nossa nova rotunda.
Passo a explicar:
Aqui há tempos, surgiu numa das reuniões de Câmara um pedido de localização de uma grande superfície comercial que vinha acompanhado de uma sugestão, em jeito de prenda. O requerente propunha-se construir um novo estádio de futebol em troca do licenciamento requerido.
É verdade que Penafiel já tem superfícies comerciais até dizer chega. Mas não é menos verdade que com os instrumentos de planeamento que temos, se eles não foram autorizados aqui, serão plantados em qualquer um dos concelhos vizinhos e aqui à beira da porta. Foi este, aliás, um dos argumentos que levou a maioria municipal a deferir o tal pedido de localização.
Pois bem. Aprovada a localização de mais essa grande superfície, não será de estudar a tal proposta de construção de um novo estádio municipal e aproveitar as actuais instalações desportivas para negociar com a “Valpi” a permuta de parte desses terrenos com aqueles que hoje aquela empresa ocupa com a sua “garagem” e construir uma “central de camionagem” que tire da cidade os autocarros, permitindo (é aqui que entra a rotunda) que a novel rotunda efectivamente o seja e não tenha, como agora acontece, que “partilhar” a sua circunferência com a “garagem da Valpi” e com o futuro “parque de estacionamento do Museu Municipal”?
Deixei esta sugestão na última reunião de Câmara. Fi-lo consciente dos problemas que a mesma pode suscitar.
Na altura disse que face ao problema que representa a existência de uma “Garagem” de autocarros em pleno coração da cidade e mesmo junto a uma unidade que se quererá de referência, como certamente será o Museu Municipal, a imaginação é o limite para a acção da Câmara Municipal.