No passado fim-de-semana o país assistiu a acontecimentos caricatos no Arquipélago da Madeira. Uma parte desses acontecimentos foi protagonizada pela personagem mor do Arquipélago, Alberto João Jardim. O líder do Governo Regional acusou o Governo Central de tomar medidas fascistas, imagine-se, contra a liberdade de imprensa e dos seus órgãos. Esquece-se este senhor que os jornais de tiragem nacional, são alvo de ataques permanentes por parte de AJJ, e os jornais de tiragem regional, são alvo de controlo por parte do governo regional através de fortes subsídios atribuídos, sendo “obrigados” a noticiar parte da realidade que acontece na Região Autónoma.

Mas AJJ teve a já habitual companhia do seu empresário/líder parlamentar, que ganha os concursos de obras públicas, que atacou a decisão tomada pelo povo Português no último referendo, ao referir que as causas fracturantes dos socialistas destroem a família e que a lei da ivg não será aplicada na Madeira.

No entanto, o espectáculo este ano contou com mais uma personagem, Marques Mendes. O ainda líder do PSD juntou-se à festa para mendigar uns votos para as eleições internas. Este acto de Marques Mendes revela uma miséria intelectual acentuada e um desespero bastante significativo, pois pelo que se consta apareceu na festa fazendo-se de convidado. Será que um terço dos votos do PSD valem o papel que Marques Mendes se prestou?

Não só tais factos acontecem no PSD, mas também noutros partidos e sobretudo a outros níveis que não o nacional.

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